Naomi episódio 02


Naomi, um pouco receosa, compartilhou com Naomi a recente hostilidade da superfície, onde barcos atacavam as sereias, impedindo qualquer comércio e interação pacífica. Ela sugeriu que, com a presença única de Naomi, poderiam encontrar uma solução para esse problema e restabelecer a harmonia entre as duas partes.


Naomi, sendo uma Deusa, pensou que seria fácil, pois poderia usar suas habilidades de deusa aquática para qualquer eventualidade e se defender dos ataques. Então, Luami guia Naomi nadando até a costa para tentar fazer contato com as pessoas da superfície e buscar uma resposta para o que estava acontecendo. Então, ela leva a menina até o centro da cidade, conhecendo um pouco mais sobre eles e levando eventualmente até a casa da Luana. Ela passa a noite tranquila sem complicações, mas algo dentro de Naomi, algo maior, estava acontecendo.


No dia seguinte, Naomi e Luami nas profundezas do oceano, preparadas para iniciar sua jornada em direção à superfície. Naomi, confiante em suas habilidades de deusa aquática, estava determinada a resolver o conflito e restabelecer a paz entre os habitantes da terra e do mar.


Juntas, nadaram em direção à costa, já que o local onde a concentração de tritões e sereias era mais afastado e ao fundo. Seguindo as orientações de Luami, falou sobre o local onde os ataques estavam mais intensos e observou realmente uma concentração de barcas que monitoravam a superfície, impedindo qualquer contato. Ao emergirem, Naomi sentiu a mudança na textura da água, indicando que estavam chegando à superfície.


Ao alcançarem a costa, observaram o movimento dos barcos que patrulhavam a área. Com cuidado, Naomi usou suas habilidades para permanecer invisível na água, enquanto Luami, com sua cauda de sereia, se escondeu entre as rochas submersas.



Naomi começou a observar os habitantes da superfície, tentando entender a razão por trás dos ataques. Viu a tensão nos rostos das pessoas e percebeu que o medo e a desconfiança estavam alimentando o conflito.


Decidida a trazer paz, Naomi emergiu da água, revelando sua presença de forma majestosa. As pessoas, surpresas e maravilhadas, pararam para observar a deusa aquática diante delas.


Com uma voz suave e reconfortante, Naomi dirigiu-se às pessoas, explicando a situação e buscando entender as razões por trás dos ataques às sereias. Ela enfatizou a importância da coexistência pacífica e ofereceu a mão da amizade entre os dois mundos.


Enquanto isso, Luami permaneceu nas sombras, observando atentamente a reação das pessoas da superfície. A atmosfera estava tensa, mas a presença de Naomi começou a criar uma ponte de entendimento.


Naomi e Luami sabiam que a jornada para a paz seria desafiadora, mas estavam determinadas a superar as barreiras e promover a harmonia entre os dois reinos. O destino desses mundos agora estava nas mãos das duas jovens mulheres, unidas pela busca de um futuro onde a convivência pacífica fosse possível.


Um tiro disparado do barco atingiu a água com força, mas antes que causasse algum dano, Naomi, com sua habilidade de controlar a água, agiu rapidamente. Ela ergueu uma barreira líquida em frente ao barco, desviando o disparo com maestria.


A água agiu como um escudo, protegendo Naomi, Luami e os habitantes da superfície que observavam a cena. A demonstração impressionante de poder divino fez com que o barco que disparou recuasse, surpreendido pela força da deusa aquática.


Com calma, Naomi se dirigiu aos habitantes da superfície, reforçando a mensagem de paz e coexistência. Ela destacou que o uso da força só aumentaria a hostilidade entre os dois mundos, enquanto a compreensão e o diálogo poderiam levar a uma convivência pacífica.


Diante da manifestação de poder de Naomi, a atmosfera começou a mudar. Algumas pessoas no barco, tocadas pela sabedoria e benevolência da deusa aquática, começaram a reconsiderar suas atitudes. A mensagem de Naomi começava a ecoar nos corações das pessoas, semeando a esperança de uma nova era de harmonia.


Enquanto isso, Luami, entre as sombras, sorriu com a confiança e coragem de sua nova amiga deusa. A jornada delas para promover a paz estava apenas começando, mas aquele momento de confronto serviu como um catalisador para a mudança, indicando que a possibilidade de uma coexistência pacífica ainda podia ser alcançada.


Em algum barco ao fundo falou o nome de alguém ao qual mencionava que a pessoa que tinha sido mencionada iria revolucionar tudo e que não seriam mais roubados pelas criaturas do fundo do mar.


Naomi, percebendo que a menção ao nome daquela pessoa poderia complicar ainda mais a situação, decidiu agir com sabedoria. Ela dirigiu-se ao barco onde a voz mencionou o nome, usando sua habilidade de controlar a água para criar uma imagem etérea que pairava sobre a embarcação.


A imagem mostrava uma representação pacífica dos habitantes do oceano e dos da superfície coexistindo harmoniosamente. Naomi expressou a ideia de que, ao invés de focar na divisão, eles poderiam encontrar maneiras de compartilhar os recursos do mar de forma justa, promovendo o entendimento mútuo.


Enquanto isso, Luami, atenta ao que acontecia, deslizou silenciosamente entre as sombras das águas, aproximando-se do barco em questão. Com sua presença carismática e gentil, ela sussurrou palavras de compreensão e esperança para os ocupantes do barco, tentando dissipar o medo e a desconfiança.


Gradualmente, as palavras de Naomi e Luami começaram a ecoar nos corações das pessoas. Alguns dos ocupantes do barco, tocados pela visão pacífica e pelas palavras de sabedoria, começaram a questionar a ideia de conflito e considerar a possibilidade de coexistência.


O momento tenso estava se transformando em uma oportunidade de diálogo e entendimento entre os dois mundos. Naomi e Luami, unidas por um propósito comum, continuaram a trabalhar juntas para construir uma ponte entre os habitantes da superfície e os seres do oceano, buscando uma solução pacífica para os desafios que enfrentavam.


Uma embarcação mais ao horizonte se aproximava vorazmente, vendo que existia alguma agitação a uma distância considerável, deu para escutar o que foi falado, o qual dizia: "Assim, não confie nessa mulher, isso é magia de sereia. Não caia em armadilhas." Mas que depressa as embarcações com os soldados apontaram suas armas para Naomi e a Luami, sendo assim, Naomi com calma e sutileza falou que poderiam dar quantos disparos quisessem que as balas não iriam fazer efeito, mas que ela iria recuar e buscar alguma resposta para o que estava acontecendo.


A embarcação ao horizonte se aproximava rapidamente, e as palavras de desconfiança e alerta ecoavam na superfície da água. Naomi, mantendo a calma, ergueu as mãos em sinal de paz, enquanto Luami permanecia ao seu lado, emanando confiança e serenidade.


Naomi dirigiu-se à embarcação que se aproximava, falando com firmeza e autoridade: "Não desejo conflitos, e minha presença aqui é para buscar uma solução pacífica. Podem atirar à vontade, mas as balas não terão efeito sobre mim. No entanto, estou disposta a recuar temporariamente e buscar respostas para o que está acontecendo. Não estamos aqui para prejudicar, mas para construir entendimento."


As armas apontadas para Naomi e Luami permaneceram, mas a atmosfera ficou carregada de tensão enquanto a embarcação ponderava as palavras da deusa aquática. Naomi, com sua graça e poder, recuou lentamente na água, indicando que respeitava o receio dos habitantes da superfície.


Luami, atenta à situação, murmurou para Naomi: "Vamos buscar respostas e tentar dissipar esse medo infundado. A verdade prevalecerá." Juntas, elas mergulharam nas profundezas, prontas para explorar e descobrir as razões por trás da hostilidade e como poderiam trazer compreensão entre os dois mundos divergentes.


Então, elas mergulham, e Luami fala que vai levar para mostrar a sua civilização, e no meio do caminho ela fala que eles eram acostumados a roubar as pessoas da superfície.


Enquanto mergulhavam de volta às profundezas do oceano, Naomi e Luami se afastaram da superfície, escapando das ameaças das embarcações. Luami, nadando ao lado de Naomi, começou a compartilhar mais sobre a sociedade das sereias e seu relacionamento com a superfície.


Ela explicou que, ao longo do tempo, muitas sereias tinham experienciado interações hostis com os habitantes da superfície, principalmente devido a ataques de barcos que visavam roubar seus tesouros e recursos. Isso levou a uma desconfiança generalizada em relação aos humanos.


Luami, no entanto, acreditava na possibilidade de mudança e compreensão. Ela estava determinada a mostrar a Naomi que nem todos na superfície eram inimigos, e que o diálogo e a cooperação eram caminhos viáveis para superar os conflitos.


Enquanto exploravam as maravilhas do fundo do mar, Luami apresentou a Naomi a magnífica civilização subaquática, com seus templos encantadores e a diversidade de criaturas mágicas que habitavam aquele reino. Ela enfatizou a riqueza cultural e a harmonia que existiam em seu mundo subaquático.


Naomi, absorvendo as informações e entendendo melhor a perspectiva de Luami, sentiu uma responsabilidade ainda maior em encontrar uma solução pacífica. Juntas, elas começaram a planejar uma abordagem que pudesse não apenas resolver o conflito imediato, mas também estabelecer as bases para uma coexistência duradoura entre os dois mundos.


Naomi falou que seria bem difícil do dia para noite ter a confiança deles, até que no meio do caminho Naomi viu uma planta ao fundo do mar e pegou se a fruta que era chamada frangoia?


Luami riu falando que era apenas alimento de peixes, que não era bom pois era muito amargo.


Naomi imaginando que fosse frangoia pegou e levou junto de si até a cidade central.


Enquanto se dirigiam à cidade central, Naomi continuou a observar a fruta que pegara no fundo do mar. A luz azulada iluminava a água ao redor, revelando detalhes da "frangoia". A curiosidade de Naomi sobre essa fruta peculiar aumentou, e ela decidiu levá-la consigo até a cidade para entender melhor sua natureza.


Ao chegarem à cidade central, as sereias e outros seres marinhos cumprimentaram Luami e Naomi com curiosidade. A cidade pulsava com vida e magia, com construções de corais e jardins subaquáticos exuberantes. Naomi, ainda segurando a "frangoia", percebeu o interesse das sereias ao redor.


Luami explicou que a fruta não era comestível para as sereias, mas era apreciada por certas criaturas marinhas. Enquanto caminhavam pelas ruas da cidade, Naomi notou a harmonia e a coexistência entre as diferentes espécies marinhas, uma visão que fortaleceu sua determinação em buscar uma solução pacífica para os conflitos com a superfície.


Chegando ao coração da cidade, Naomi propôs uma reunião para discutir a situação com os líderes locais. Luami concordou e, juntas, elas se dirigiram ao grande salão onde os representantes das diferentes comunidades subaquáticas se reuniam.


Naomi, segurando a "frangoia" como um símbolo de sua jornada, compartilhou suas experiências na superfície e a necessidade de estabelecer uma compreensão mútua. Ela expressou seu desejo de promover a coexistência pacífica e ofereceu a "frangoia" como um gesto simbólico de boa vontade.


A cidade central estava envolta em uma atmosfera de expectativa, enquanto os líderes e habitantes ouviam atentamente as palavras de Naomi. O destino de dois mundos estava prestes a ser moldado pelas decisões e ações dessas corajosas mulheres, unidas por um objetivo comum de paz e entendimento.


Naomi perguntou se havia uma cozinha e disse alguns ingredientes. Ela falou que tinha um plano que poderia ser muito bem-sucedido, mas precisaria de 24 horas para fazer uma bebida, cerveja de frangoia.


Os líderes e habitantes da cidade central ficaram intrigados com a proposta de Naomi. Com entusiasmo, Luami guiou Naomi até uma área onde havia uma cozinha subaquática. Naomi começou a descrever os ingredientes necessários para criar a "cerveja de frangoia", e logo os sereianos começaram a reunir os itens solicitados.


Entre risos e curiosidade, a cozinha subaquática ganhou vida enquanto os ingredientes eram preparados. A fruta "frangoia" era cortada em pedaços, ervas marinhas eram escolhidas com cuidado, e outros elementos do oceano eram adicionados à mistura.


Naomi explicou que a ideia por trás da "cerveja de frangoia" era criar uma bebida que simbolizasse a união e a harmonia entre os diferentes elementos do oceano. Ela acreditava que essa bebida poderia servir como um elo entre as comunidades subaquáticas e ajudar a construir a confiança necessária para uma coexistência pacífica.


Com os ingredientes preparados, Naomi começou a trabalhar na criação da "cerveja de frangoia". Luami, auxiliada por outros sereia nos, observava com interesse, ansiosa para ver o resultado final dessa experiência única.


Enquanto o tempo passava, a cidade central mergulhava em uma atmosfera de antecipação. A notícia da criação da "cerveja de frangoia" espalhou-se pela comunidade subaquática, gerando expectativa e esperança de que esse gesto culinário pudesse ser o ponto de partida para uma nova era de entendimento entre os mundos subaquático e da superfície.


24 horas se passaram, e a bebida estava pronta. Com isso, ela levou o líquido até os líderes subaquáticos, solicitando uma reunião e demonstrando que o reino poderia sim voltar a ser o que era, mas para isso teriam que trabalhar bastante em desenvolver a bebida e assim voltar a ser competitivos e ter seu espaço dentro do comércio da terra.


Com a "cerveja de frangoia" pronta, Naomi cuidadosamente levou o líquido até o salão onde os líderes subaquáticos estavam reunidos. A bebida estava contida em um recipiente adornado com detalhes marinhos, emitindo um brilho suave e intrigante.


Ao entrar no salão, todos os olhares se voltaram para Naomi, carregando uma mistura de curiosidade e esperança. Ela saudou os líderes subaquáticos e apresentou a "cerveja de frangoia" como uma expressão de boa vontade e um símbolo de união.


Enquanto servia a bebida em taças feitas de conchas exóticas, Naomi compartilhou sua visão de uma colaboração mais estreita entre os reinos subaquático e da superfície. Ela enfatizou a importância de revitalizar o comércio e reestabelecer a confiança entre os dois mundos.


Os líderes subaquáticos, intrigados pela proposta, provaram a "cerveja de frangoia" com cautela. O sabor único da bebida surpreendeu a todos, criando uma experiência sensorial que refletia a diversidade e a harmonia dos elementos do oceano.



Naomi destacou que, ao trabalharem juntos no desenvolvimento e promoção dessa bebida exclusiva, poderiam criar uma identidade única para o reino subaquático, tornando-se competitivos no mercado da superfície. Ela vislumbrava uma colaboração que beneficiaria ambos os lados, promovendo a compreensão e a prosperidade.

Enquanto as ideias sobre a "cerveja de frangoia" eram discutidas, Nirqui Arquister Arai, um dos conselheiros do reino subaquático, tinha outra questão importante em mente: a construção de um farol como símbolo de paz entre os mundos subaquático e terrestre. O farol seria não apenas um sinal de esperança, mas também um centro de reunião e entendimento mútuo.

Nirqui se reuniu com os outros membros do conselho: Luani e Roomi. Durante a reunião, ele apresentou sua ideia e os benefícios que um farol traria para ambos os reinos. Após debates acalorados, a proposta foi aprovada por 4 votos a 1, decidindo assim a construção do farol.

Nirqui, ciente da importância dessa decisão, decidiu pedir um tempo a mais para consolidar a ideia. Ele queria conversar com um velho amigo que estava na superfície, na esperança de encontrar um representante que pudesse apoiar a construção do farol. Esse contato seria vital para garantir a colaboração entre os reinos.



Episodio 03



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